quinta-feira, 18 de abril de 2019

Descuido

Que o receio de se mostrar vulnerável não mate nossas relações. Que a potência dos encontros não seja contida pelo medo de demonstrar afeto. Que as emoções não sejam sufocadas. Que sejamos capazes de nos permitir sentir e deixar fluir o que vier. Que as amarras sejam desfeitas - que não precisem nem nascer. Que possamos ultrapassar as barreiras dos protocolos preestabelecidos e do senso comum. Que nos deixemos inundar de vigor e alegria, de êxtase e prazer. Que haja um olhar atento, carinhoso. Que prezemos o cuidado - conosco e com o outro - sempre.