terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Página 28:


"O que importa para mim, querida Sofia, é que você não esteja entre aqueles que consideram o mundo uma evidência." 
(J. Gaarder, O Mundo de Sofia)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Fábrica

as
palavras
vão saindo

e
as rimas
vão surgindo

Do que passou

E, de repente, já anoiteceu. Os dias, as horas, o sol e o azul já foram, deixaram isso aqui. Como a brisa que vai, leve, suave, e a gente nem percebe que sumiu. Cadê?

domingo, 14 de novembro de 2010

"And love...

...is not the easy thing.
Is the only baggage that you can bring.
Love is not the easy thing.
The only baggage you can bring,
is all that you can't leave behind"
 (Walk on - U2)


domingo, 24 de outubro de 2010

Ser-se

Autenticidade: taí uma coisa muito dificil de carregar. Ser você mesmo, o tempo todo... quem consegue?

Não por ser, simplesmente, pois isso seria muito fáci. Ser, por si só, para si só, é simples. E ser para os outros? Não é sempre que queremos que nos vejam desse ou daquele jeito, que pensem que somos desse ou daquele jeito. Mas... por quê? Qual o problema em não atender expectativas, em cometer deslizes, em não ser perfeito aos olhos alheios? Por que temos medo de SER, afinal?

Para que sejamos aceitos socialmente. Porque não vivemos sozinhos. Somos seres sociais, e dependemos disso para viver: ninguém vive só. Mas, me diz, qual seria o problema em aceitar os "defeitos" dos outros? (Esses entre aspas, pois tudo é relativo.) Qual a real necessidade de apontar, conceituar, avaliar, resumir, limitar?

Bem que poderia ser tudo assim, simples, sem julgamentos, sem defeitos ou qualidades, sem máscaras e medos. Ser-se, assim, seria natural. Viveríamos a essência, o que há dentro de cada um de nós, sem esperar resposta ou reação... Olharíamos no espelho e veríamos a nós mesmos. Mesmo que esse "eu" de verdade seja cada dia diferente, mutável e inconstante.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quisera

Quisera ser vento, chuva forte ou garoa. Os raios do sol, talvez. Dessas coisas que não precisam de explicação para tocar-te.


domingo, 10 de outubro de 2010

Muito se fala na beleza das palavras, e não discordo. Palavras bem ditas, bem escritas, bem colocadas, impressionam mesmo. E são belas, sim. Mas não venha me dizer que são suficientes.

Embora, na maioria das vezes, eu consiga me expressar através de palavras, às vezes elas não bastam. Podem até explicar, encantar, e mesmo persuadir. Mas não são, nem de longe, comparáveis à intensidade de um sorriso, um olhar, um gesto, uma sensação, por mais simples que possam ser.

Acho incrível essa coisa que acontece assim, de um jeito que não tem como entender que dá pra entender. Mas a gente entende, e é isso que torna esse "processo" tão bonito...

Há coisas inexplicáveis que, se não o fossem, não teriam graça nem beleza.